Michel Teló - ‘Ai se eu te pego’ é plágio?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Vi esse tweet na minha timeline.
Exato. Michel Teló não plagiou nada. Saiu no correio 24 horas.
"Matéria de Camila Almeida
camila.almeida@redebahia.com.br
Conhecido internacionalmente, o refrão-grude do hit "Ai se Eu te Pego" tem nome, sobrenome e razão de ser. A música, sucesso sem fronteiras na voz do paranaense Michel Teló, nasceu em 2008 e tem raízes fincadas, quem diria, no funk: a baiana Sharon assina a canção, que foi executada pela primeira vez em Eunápolis, no interior da Bahia.
Quem conta a história de "Ai Se eu Te Pego" é o cantor Norberto, da Cangaia de Jegue - grupo que estourou o hit na Bahia. "A primeira versão da música era um funk, lançado por Sharon, que assina a letra. Conheci em 2009, já que fui um dos dançarinos do grupo dela", conta em entrevista ao iBahia." Antônio Dyggs é responsável pela versão forró. Ele pegou o refrão e adaptou pro ritmo em que hoje é conhecida", relata.
No atual formato, a música foi parar, em meados de 2009, na voz de Norberto. "Experimentamos em diversos shows, e resolvemos gravar. Como já conhecia tanto Sharon quanto Dyggs, já que tocamos na fazenda dele algumas vezes, não pagamos nada pelo direito de executar a música", diz. O sucesso de "Ai se Eu te Pego" veio atrelado à dancinha típica, também protagonizada pelo Cangaia e seus dançarinos nas apresentações. "Acho que o refrão fácil, a dancinha, o ritmo, tudo contribui para a popularização da música", conta o vocalista do grupo."
A música também foi gravada pelo Cangaia do Jegue em versão forró. Só que a sorte resolveu apontar sua lança para Michel.
Portanto, não é plágio, é só regravação mesmo.
Minha opinião? Sucesso é como queda de avião, não é um acontecimento isolado, mas sempre uma cadeia de acontecimentos que culminam num resultado que vai do desastre total, no caso do avião, ao cume da glória, no caso do sucesso. Pra cima ou pra baixo, pro bem ou pro mal, tudo acontece de forma encadeada. Não é UMA coisa que você faz, mas uma sucessão (no pun intended) de coisas.
Inveja da sorte alheia, não adianta ter. Fica a dica.


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