Grupo Só Modão - Agora é Xandy Correa e em breve terá um novo web site

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O ritmo que atravessa o vento frio é conhecido e familiar. O embalo do violão atrai 35 mil pessoas para esquentar a pista enquanto os microfones amplificam os versos: “Mas foi só mentiras / você se iludiu / os presentes e recados que deixou são todos sem valor / e ainda tem coragem de dizer que o errado sou eu.” A canção transborda o novo sentimento da juventude que calça botas sem precisar estar no rodeio. O jovem sertanejo ganha um novo sabor. Diferente no nascedouro – Santa Catarina – e na formação - um Grupo em vez de uma dupla – o Só Modão chega na batida acelerada da malícia das grandes cidades. Plugado no som contemporâneo, mas respeitando as tradições do sertanejo que batalhou e prosperou sua vida no asfalto, Xandy (voz e violão), Juliano (Violão e Guitarra), Maurício (bateria) e Jean (Sanfona) vêm há pouco mais de um ano conquistando fãs e novos “modistas” a cada apresentação.

Nos bares e festivais trafegados pelo grupo é possível ouvir um cadinho de Tonico e Tinoco, um solfejar de Zezé Di Camargo & Luciano, uma viola de moda no estilo de Sérgio Reis. Ao vivo, o jovem quarteto mostra sua força. Seus três registros em CD ganharam a moldura de um palco. O mais novo deles ganhou, também, o formato DVD.

Ao Vivo Mesmo e a Cores traz 35 mil pessoas cantando sucessos autorais como Tudo Errado, Queimando o Filme e versões consagradas, caso de Evidências (Chitãozinho & Xororó). Foi gravado na cidade de Lages (SC) na Festa Nacional do Pinhão, e leva esse nome, pois, como nos outros registros, não tem maquiagem ou truques de estúdio. “Gravamos dessa maneira para mostra nossa verdadeira faceta”, fala Xandy. De acordo com o vocalista, o segundo CD, Balada Sertaneja, despiu o grupo de preconceitos e Ao Vivo Mesmo e a Cores mostra que o (grande) público entendeu seu recado. “Sentimos um amadurecimento rápido entre os três trabalhos. Resolvemos gravar o que realmente achamos que é o Só Modão de cada período”.

A maioria das baladas e dos Batiões fala do tema universal do entendimento e desentendimento de um homem e uma mulher. O amor na linguagem do jovem que tem seu cenário nos bares, enquanto uma cerveja gelada desce goela abaixo na garganta de um apaixonado. Com o jogo ganho, é hora de abrir a guarda. O Só Modão também mostra destreza ao traduzir o anseio da juventude pelo batidão em medleys que consagram Menino da Porteira e Fuscão Preto. Antes, um pot-pourri adoça os ouvidos com a guarania de Fio de Cabelo e Telefone Mudo.

Por sinal, é ao ouvir as 19 faixas do novo CD e DVD que também é possível descobrir por que não só os forasteiros descobriram a o novo nome vindo de Santa Catarina. Com uma turnê riscando o país, só falta agora você descobrir o segredo por trás de tanto barulho. As 35 mil pessoas que estiveram em Lages – Santa Catarina não podem estar erradas.

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