Grupo Tradição - Na Revista Contigo ''Michel Teló conseguiu o sucesso graças a muito trabalho, porque ele gosta do que faz'', diz empresário do grupo Tradição

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Wagner Hildebrand, que está no grupo desde o início, conversou com Contigo! Online sobre o sucesso de Michel Teló, que foi vocalista da banda durante 12 anos

Sucesso em todo o mundo com o hit Ai Se Eu Te Pego, Michel Teló virou a sensação em 2011 e, este ano, já estreou sua turnê internacional. O cantor, que começou no grupo Tradição, que criou a chamada Micareta Sertaneja, ficou 12 anos à frente da banda, que hoje está na sua terceira geração com Guilherme Bertoldo nos vocais. “O Michel entrou no grupo quando ele tinha 16 anos, nós demos um suporte para ele e ele aprendeu com a gente”, disse Wagner Hildebrand, empresário da banda.

16 anos de estrada
Em 2012, a banda Tradição completa 16 anos de estrada, com 12 discos e 4 DVDs no currículo. “Eu sou praticamente o avô do grupo”, brinca o empresário, que chegou a tocar na banda em sua primeira geração, deixando os instrumentos de lado para se dedicar apenas da divulgação e dos trabalhos do Tradição. “O grupo começou com um pouco de música regional, porque Mato Grosso do Sul, onde tudo começou, é um lugar de onde vem muitas influências musicais de todo o Brasil, desde o Sul, passando por Minas Gerais, até nossos vizinhos do Paraguai”, disse o empresário.



O grupo está em sua terceira formação e está divulgando o DVD Tô de Férias, primeiro projeto sertanejo gravado na praia. A produção foi realizada em março de 2011 em Balneário Camboriú. “Ele traz um pouco mais do estilo do grupo, com a música regional, mas também não deixa de lado o sertanejo universitário. É um trabalho que traz os 16 anos do Tradição e um pouco das influências musicais dos novos integrantes, como o Guilherme, que é o Sul do Brasil”, completa.

Outra inovação do grupo foi levar o som para o trio elétrico. A Micareta Sertaneja conquistou fãs de todo o Brasil, quando o Tradição levou seus sucessos para cima do trio. “Nós que começamos com a Micareta Sertaneja, que é uma marca nossa. Nunca tivemos nenhuma crítica, tanto que conseguimos levar para Salvador e não houve nenhum preconceito com relação a isso”.



Michel Teló
Quando o assunto é o grupo Tradição, não há como não lembrar de Michel Teló, que esteve á frente da banda em sua segunda formação. “Foi na geração dele que estouramos. Quando nos apresentamos no Domingão do Faustão, ganhamos maior visibilidade”, disse o empresário, completando a respeito da entrada do cantor ao grupo. “O Michel entrou no Tradição quando ele tinha 16 anos, então nós demos um suporte para ele e ele aprendeu com a gente”.

O cantor ficou 12 anos à frente do Tradição, depois investindo na carreira solo, se destacando com a canção Ai Se Eu Te Pego em todo o mundo. Wagner disse que eles continuam amigos, mas, devido à agenda lotada do cantor e do grupo, acabaram se distanciando. “Eu admiro muito o trabalho dele e até sinto falta de quando jogávamos bola, mas como a agenda dele está muito agitada e a nossa também, acabamos nos afastando um pouco, mas a amizade continua a mesma”.

Wanger também ressaltou que o sucesso de Michel não foi por sorte, mas sim com muito trabalho e dedicação. “Na verdade ele chegou ao sucesso com muito trabalho, muito esforço, porque ele sempre gostou do que ele faz e faz com muito prazer”.

Novo vocalista
Com apenas 22 anos, o cantor Guilherme Bertoldo entrou para o Tradição aos 19 anos. E não entrou sozinho. O irmão, Leonardo Bertoldo, também está no grupo, tocando bateria. Para fechar a formação estão Leco, Jeferson Villalva (acordeão), Leandro (baixo), Márcio Pereira (percussão) e o guitarrista Wagner Pecóis, que está no Tradição desde o início.

Guilherme conta que entrou no Tradição graças a uma ação indireta dos fãs na internet, que fizeram uma votação entre alguns cantores para ser o novo vocalista e ele acabou ganhando. “Meu pais me apresentou sem eu saber para o Wanger (empersário) e, depois dessa ação na internet, eu acabei conseguindo entrar no grupo”.

Como o cantor entrou logo após a saída de Michel Teló, as comparações surgiram: “É algo inevistável, mas a gente sempre tenta levar isso para um lado bom, tentando aprender. Já falaram mal, mas a gente não pensa muito nisso, senão não conseguiríamos fazer nosso trabalho”, disse também não deixando de comentar sobre a reação dos fãs. “No começo acabaram se assustando um pouco, mas vieram que a ideia era a mesma, que o show continua animado como sempre e, aos poucos, fui conquistando a confiança de todos”.

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